quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Há indícios de que as primeiras noções de embalagem remontam à origem do homem, cerca de 500 mil anos atrás, na época do ancestral Pitecantropo. Criadas, inicialmente, para conter e transportar água e alimentos, as primeiras embalagens se constituíam de elementos encontrados na natureza, como chifres ocos, crânios de animais e grandes conchas.
Há 150 mil anos, na época dos Neandertais, a Terra estava em processo de esfriamento. Para se protegerem, os ancestrais do homem passaram a se estabelecer em cavernas, estocando alimentos e água. Os primeiros trabalhos manuais foram iniciados nesta época, com a confecção de recipientes em peles que embalavam os alimentos para transporte. Um rudimentar comércio surgia, desenvolvendo a comunicação e trocas entre tribos.
Na era dos Homo Sapiens, 50 mil anos atrás, as necessidades e desejos do homem em evolução, aumentavam gradativamente. Os objetos e utensílios manufaturados refletiam esta evolução, tornando-se mais aprimorados para satisfazê-los. 

Em aproximadamente 4.000 a.C., na Antiguidade, aparece a escrita. Nesta época inicia-se o intercâmbio de mercadorias entre a Mesopotâmia e o Egito. A embalagem, com conceito de contenção para transporte, armazenamento e finalidades comerciais, teve sua origem neste período. Os produtos eram acondicionados a granel e embarcados em navios. Os recipientes eram basicamente de argila e fibras naturais.
Com a necessidade de transportar produtos a longas distâncias, muda o olhar perante a embalagem. Por volta do ano 3.000 a.C., os egípcios iniciaram a confecção de garrafas de vidro, a partir da moldagem em areia. Eram recipientes rústicos, usados para acondicionar óleos, perfumes e cosméticos.Com a evolução nos meios de transporte e intensificação do comércio, surge a necessidade de proteger os produtos transportados, evitando-se perdas e contaminações. O precursor do barril é desenvolvido nesta época.
A queda do Império Romano do Ocidente, em 474 d.C., marca o final da Antiguidade e início da Idade Média. No período denominado feudalismo, poucos avanços foram feitos no âmbito das embalagens. Entretanto, em 751 d.C., os árabes capturam fabricantes chineses e aprendem a produzir papel a partir de fibras de linho, como faziam os orientais. A partir de então, a técnica de produção do papel, que com o tempo revolucionou o mercado das embalagens, passou a ser difundida pela Europa. 

A queda de Constantinopla, em 1453, marca o fim da Idade Média e início da Idade Moderna. Com a Expansão Marítima surgem novas tecnologias. A indústria farmacêutica começa a utilizar embalagens na venda de produtos. Eram frascos de vidro arrolhados e selados com cera e identificados por rótulos.
Os primeiros apelos mercadológicos das embalagens surgiram na Era Contemporânea. Em 1809, o confeiteiro francês Nicolas Appert inventa o processo de conservação de alimentos por aquecimento e selagem em recipientes com pouco ar. Em 1810, na Inglaterra, Auguste de Heine e Peter Durand patenteiam a utilização de latas para conservação de alimentos. É o início da moderna indústria de embalagem. 

No final do século XIX, criam-se as técnicas de fotografia, proporcionando novo layout e redução de custos para a produção de embalagens. Neste mesmo período começam a surgir mudanças na Europa e Estados Unidos. O consumidor fica mais exigente, analisa qualidade e segurança das mercadorias. Surgem as primeiras legislações sobre o assunto e inicia-se a preocupação com o aspecto mercadológico da embalagem.
Em 1899, a National Biscuit Company lança a embalagem Uneeda Biscuit, que consistia em uma caixa de papelão contendo um papel envolvendo os biscoitos por dentro, e um papel exposto por fora, mostrando a logomarca da empresa. Terminava assim a era dos biscoitos em barris nos Estados Unidos. 

Nas décadas de 40 e 50, com o surgimento dos primeiros supermercados, a função vendedora da embalagem passou a receber maior destaque. Os aspectos visuais, como forma e cor, tornam-se cada vez mais considerados. Praticidade de uso, apelo estético e funcionalidade passam a ser quesitos fundamentais para condicionar o sucesso ou o fracasso de uma determinada embalagem.
Atualmente, o ramo das embalagens é um amplo campo de trabalho. Concilia conhecimentos de design, marketing, engenharia e até de psicologia, para atender não apenas às atuais necessidades concretas de armazenamento e transporte de produtos, mas também, aos desejos subjetivos do homem, gerados pela cultura do consumo que historicamente se criou.

Ciente do sentido fundamental que as embalagens adquiriram ao longo do tempo, a IRANI oferece diversas opções de produtos. Pauta-se nas necessidades singulares de seus clientes e desenvolve soluções customizadas de alta qualidade para atender suas demandas. Agindo assim, com contemporaneidade em suas ações e transparência em seus relacionamentos, a IRANI tornou-se reconhecida no segmento de embalagens.

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